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J. Transcatheter Interv ; 30: eA20210040, 20220101.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1399388

ABSTRACT

Introdução: Embora a cirurgia de revascularização do miocárdio seja o tratamento padrão-ouro para a doença estável do tronco da coronária esquerda, a intervenção coronária percutânea mostrou bons resultados, tornando-se alternativa à técnica cirúrgica. Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar uma população do mundo real com doença estável de tronco de coronária esquerda submetida à cirurgia de revascularização do miocárdio ou à intervenção coronária percutânea, quanto às suas características e aos seus desfechos. Métodos: Duas amostras de pacientes com doença estável do tronco da coronária esquerda, submetidas à cirurgia de revascularização do miocárdio ou à intervenção coronária percutânea entre janeiro de 2015 e novembro de 2018, foram avaliadas, e seus resultados clínicos foram comparados. As taxas de eventos cumulativos foram baseadas na curva de Kaplan-Meier e comparadas com estatísticas de teste de log-rank. Os valores de p, razão de risco e IC95% foram obtidos por meio de regressões de Cox univariadas. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos submetidos à intervenção coronária percutânea e à cirurgia de revascularização do miocárdio na composição total de riscos de eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos maiores (razão de risco do grupo submetido à intervenção coronária percutânea de 2,066; IC95% 0,876-4,869; p=0,097) ou no risco de morte por causa cardiovascular (razão de risco de 1,117 no grupo submetido à intervenção coronária percutânea; IC95% 0,204-6,109; p=0,898). Entretanto, o grupo classificado como tendo doença coronariana de alta complexidade anatômica apresentou piores resultados quanto às taxas de eventos cardíacos e cerebrovasculares adversos maiores quando submetidos à intervenção coronária percutânea (razão de risco de 2,699; IC95% 1,002-7,266; p=0,049). Conclusão: Ambos os tratamentos são opções válidas para a doença estável do tronco da coronária esquerda, exceto em pacientes com alta complexidade anatômica coronariana, nos quais a cirurgia de revascularização do miocárdio deve permanecer como tratamento de escolha.


Background: Although coronary artery bypass grafting has been considered the gold-standard treatment for stable ischemic left main coronary artery disease, percutaneous coronary intervention has shown good results, and is an alternative to surgery. This study aimed to evaluate and compare a real-world population with stable left main coronary artery disease submitted to coronary artery bypass grafting or percutaneous coronary intervention, regarding their characteristics and outcomes. Methods: Two samples of patients with stable ischemic left main coronary artery disease, who underwent coronary artery bypass grafting or percutaneous coronary intervention between January 2015 and November 2018, were evaluated and their clinical outcomes compared. The cumulative event rates were based on the Kaplan-Meier curve and compared with log-rank statistics. Hazard ratio and 95%CI and p-values, were obtained through univariate Cox regressions. Results: No significant differences were found between the percutaneous coronary intervention and coronary artery bypass grafting groups in the total composition of risks for major cardiac and cerebrovascular events (hazard ratio of the percutaneous coronary intervention group of 2.066; 95%CI 0.876-4.869; p=0.097) or in the risk of death from cardiovascular cause (hazard ratio for the percutaneous coronary intervention group of 1,117; 95%CI 0.204- 6,109; p=0.898). However, the group classified as high coronary artery disease anatomical complexity had worse results regarding major cardiac and cerebrovascular events rates when submitted to percutaneous coronary intervention (hazard ratio of 2.699; 95%CI 1.002-7.266; p=0.049). Conclusion: The results obtained suggest that both treatments are valid options for the treatment of stable ischemic left main coronary artery disease, except in patients with high coronary anatomic complexity, in whom coronary artery bypass grafting should remain the treatment of choice.

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